1. |
I
12:31
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Atordoado conscientemente
A decair em colapso
Que faz surtar
Cessando toda energia
Momentos em pânico
Inseguro no próprio corpo
Sob pensamentos opressivos
Pendendo para o negativo
Ao desfalecer das horas lentas
A vulnerabilidade destrói
Empurrando de ladeira abaixo
Caindo de cara no chão
Prisioneiro de uma força incógnita
Libertada sem consentimento
A tumultuar minha cabeça
Tornando impulsivo
Inconveniente e constrangedor
Essa insegurança silencia as palavras
Padecendo em taciturnidade
Absorto ao mais fundo do poço
A TUMULTUAR MINHA CABEÇA
IMPULSIVO
Crescer é um estágio de decepção
Envelhecer em derrotada condição
Mas parece uma paranóica alucinação
Não quero nem saber
Nascer foi um erro que não deu pra conter
Seria viável desaparecer
Evitar sentimento de emurchecer (seria viável?)
MOMENTOS EM PÂNICO
Só desejo descansar
Sem ter pelo que desesperar
Seguir e emancipar
Sem desvario a atordoar
Prisioneiro de uma força incógnita
Libertada sem consentimento
A tumultuar minha cabeça
Tornando impulsivo
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2. |
II
05:12
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Pele putrefando
Vermes infindando
A podridão consumindo (2x)
Indômito e sem controle
Não há saída para suas dores (2x)
Ansiado por carne
A devorar (a devorar)
A necromancia da uma chance
O apocalipse é lastimante
O céu se fixa mais obscuro
Os moribundos exercem lugar
Os mortos estão para ressuscitar
Em diligente necromancia
Se faz a liturgia do renascer
Uma vez para reinar
Em decadência triunfar
Madrugada dos mortos
Vísceras espalhadas
Vidas soterradas
Cabeças degoladas
O incontrolável está sob controle
Não há saída para suas dores
O corte se finda profundamente
Arquiva as memórias
De seus pesadelos
Todas as suas crenças
São vagas nas penitências
Em um mundo donde não há clareza
De nada vale a esperteza
Uma vez para reinar
Em decadência triunfar
Madrugada dos mortos
Vísceras espalhadas
Vidas soterradas
Cabeças degoladas
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